segunda-feira, 22 de outubro de 2012

IIeostomia


" Alguns esclarecimentos sobre Ileostomia




Ileostomia
Ileostomia é a operação na qual o íleo (Parte inferior do intestino delgado) é trazido até a parede abdominal através de uma incisão e transformado numa saída artificial das fezes para dentro de um saco preso à pele.

Porque se faz
A ileostomia permanente é geralmente realizada em doentes com quadros graves de colite ulcerosa (ou, raramente, na doença de Crohn) que, apesar do tratamento medicamentoso, continuam a deteriorar-se. Para estes doentes, o único meio de restabelecer a saúde é efectuar uma proctocolectomia total (uma operação para extrair o cólon e o recto doentes), seguida de ileostomia.

Por vezes, é necessária uma ileostomia transitória na altura de uma colectomia parcial (remoção de parte do cólon) para permitir que a anastomose do cólon cicatrize antes da passagem dos resíduos fecais. A ileostomia temporária pode também ser efectuada, como medida de emergência, num doente grave por obstrução alta do intestino grosso, impedindo a passagem das fezes. A ileostomia é feita acima da obstrução e, ao descomprimir o intestino, permite que o doente recupere o suficiente para uma colectomia parcial da zona obstruída. A ileostomia temporária é encerrada quando o cólon tiver cicatrizado.


Como se faz
Depois de todo o cólon e recto serem removidos, a extremidade do íleo é trazida à pele através de uma incisão na parede abdominal. Tal como no caso de uma ileostomia temporária, a ansa de intestino trazida à superfície é aberta para permitir a saída das fezes. Os bordos desta abertura são então cosidos à pele, na incisão abdominal, para criar um estoma (uma abertura artificial). O estoma fica habitualmente localizado no lado direito, cerca de 5 cm abaixo da cintura natural e afastado do osso ilíaco.


Cuidados pós-operatórios
Durante alguns dias, os doentes podem necessitar de alimentação por via intravenosa. Depois disso, o intestino recomeça a funcionar normalmente e as fezes líquidas saem através do estoma para um saco colado à pele por vedantes adesivos.

Durante o período de convalescença, os doentes com ileostomia permanente devem receber aconselhamento para se adaptarem ao estoma e à nova imagem do seu corpo. Devem ser também instruídos relativamente aos cuidados práticos a ter com o estoma. Não há controle muscular sobre a evacuação através do estoma. As fezes são semilíquidas e contêm enzimas que podem lesionar a pele à volta do estoma. Por estas razões, é necessário que o saco esteja sempre bem colocado.

O doente deve ser ensinado a esvaziar, mudar e utilizar o saco e a manter uma boa aderência entre o saco e o corpo para proteger a pele e evitar perdas.

A recuperação completa leva cerca de seis semanas, durante as quais os doentes devem evitar atividade física vigorosa.


Prognóstico
Em geral, a situação dos doentes a quem é feita uma ileostomia, depois da remoção de um cólon gravemente inflamado, melhora drasticamente. Dado o aumento significativo da sua capacidade de trabalho, muitos dizem que gostariam de ter sido operados anos antes. A seguir à convalescença, os doentes devem estar habilitados a retomar a sua atividade profissional, familiar e social e o seu estilo de vida.

Após uma ileostomia, é necessário beber mais líquidos e assegurar uma ingestão adequada de sal, compensando assim a falta do cólon (cuja função principal é a reabsorção de água e de sal).

Cumpridas estas recomendações, é geralmente possível fazer uma alimentação normal. É necessário que o médico seja sempre informado de qualquer alteração na função ou no aspecto do estoma. Ocasionalmente, o estoma pode estreitar-se ou prolapsar (fazer procidência excessiva no abdómen), exigindo correção cirúrgica.

Têm sido feitas várias tentativas para criar ileostomias que necessitem de ser esvaziadas só uma ou duas vezes por dia, a horas fixas e que não exijam um dispositivo externo. Estes estomas têm reservatórios internos construí dos com ansas de intestino delgado, fechos magnéticos e sistemas de filtros de carvão para os gases. No entanto, nenhum destes sistemas provou totalmente, e, na maioria dos doentes, ainda é feita ileostomia convencional".


Fonte: http://www.seleccoes.pt/lieostomia

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